quarta-feira, 19 de junho de 2013

Atividade 9


  CONSIDERAÇÕES SOBRE A EVOLUÇÃO FILOGENÉTICA DO SISTEMA NERVOSO, O COMPORTAMENTO E A EMERGÊNCIA DA CONSCIÊNCIA.

     A análise filogenética faz com que seja permitido o lançamento de hipóteses evolutivas. Assim, com este mecanismo surgem suposições a respeito da enorme biodiversidade que temos atualmente.

     As heterogeneidades morfológicas são estudadas na filogenia e, com base nelas, surgem os conceitos de derivação, onde alguns seres são considerados mais ou menos derivados, sendo inconveniente caracterizá-los como “menos ou mais evoluídos”, pois, todos os organismos passam por processos evolutivos.










 

 

   O artigo “Considerações sobre a evolução filogenética do sistema nervoso, o comportamento e a emergência da consciência” foi elaborado por Guilherme Carvalhal Ribas, doutor em Neurologia pela Universidade de São Paulo. Ele é/foi professor em diversas universidades no Brasil e em outros países, como por exemplo, na University of Cambridge, Inglaterra. Atualmente, dentre outras funções, trabalha no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e é membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

    Neste artigo de revisão Ribas teve como objetivo explanar, com base na literatura disponível, sobre aspectos da evolução filogenética do sistema nervoso dos seres vivos, caracterizando principalmente o ser humano e o desenvolvimento das suas funções cognitivas que influenciam em seu comportamento. Comentou que a dimensão e organização do sistema nervoso humano são o que os distinguem dos demais animais, e, que os sulcos e fissuras proporcionaram o desenvolvimento do córtex, responsável pelas atividades mais complexas.


   Algo interessante de salientar é a pesquisa teórica relacionada aos primatas, onde o autor relaciona os hábitos primitivos destes animais ao desenvolvimento do sistema nervoso. Segundo o autor, Australopithecus afarensis, espécie a qual pertence Lucy, o fóssil primata mais antigo já encontrado, possuíam um volume de, em média, 400 cm2, tamanho dos recém-nascidos humanos. É conveniente ressaltar que Ribas comenta também sobre o início da comunicação entre os mamíferos, fator ligado às áreas cerebrais específicas como a área de Broca e de Wernicke.

     As análises filogenéticas e a emergência da consciência são comentadas na parte final do artigo, e, o autor considera várias hipóteses propostas por pesquisadores. No entanto, embora haja aceitação destas teorias por diversos autores, ainda há muito o que ser pesquisado e confirmado a respeito do surgimento da consciência animal. Com o largo desenvolvimento da genética, acredita-se que muitas questões possam ser resolvidas.
    
      Ribas comenta que “as forças evolutivas” causaram o maior desenvolvimento olfatório quando em meio terrestre. Se fosse assim, os insetos, por exemplo, teriam um grau de complexidade muito mais elevado e os Elasmobranchii não seriam tão especializados na olfação. Outro fato a ser levado em consideração é que o autor não comenta sobre ancestralidade em comum que os organismos têm, ele apenas segue uma “transecto” partindo dos seres “menos evoluídos” para os “mais evoluídos”.


   

Nenhum comentário:

Postar um comentário